Dirigentes destacam ganhos de eficiência e economia

O CONECTI oferecerá oportunidades de ganhos significativos de eficiência e economia de esforços à comunidade científica. Também possibilitará que as instituições disponham de informações abrangentes que as ajudem a gerir melhor suas atividades e recursos de ensino e pesquisa. Outro avanço é permitir o compartilhamento de boas práticas e estratégias. Essas são as principais expectativas dos dirigentes das seis instituições parceiras em relação à implantação do consórcio, que pretende dar mais reconhecimento e visibilidade à pesquisa brasileira.

“Há benefícios em tempo e divulgação das pesquisas. Para a sociedade em geral, o consórcio representa acesso a mais conhecimento, melhor transparência na prestação de contas e maior visibilidade internacional para o País”, destaca Anderson Correia, presidente da CAPES. “A expectativa é de que tenhamos um sistema de informação de financiamento de pesquisa que integre dados das agências de fomento”, acrescenta Cecília Leite, diretora do IBICT.

Para João Luiz Filgueiras de Azevedo, presidente do CNPq, o consórcio é uma excelente oportunidade para uma atuação mais inteligente das agências de fomento brasileiras, com mais racionalidade e economicidade. Ele enfatiza que, como há diversas instituições que financiam pesquisas em nível federal e estadual, além de empresas, o CONECTI ampliará as cooperações em favor da diminuição da burocracia e fragmentação a partir do uso dos mais diversos identificadores de pessoas, instituições, projetos de pesquisa e produções científicas e tecnológicas, fornecendo melhores serviços aos pesquisadores.

A racionalização de recursos também é um dos principais fatores de relevância do CONECTI, na visão de Evaldo Ferreira Vilela, presidente do Confap. “Esperamos que a integração de conteúdo das instituições que participam do consócio promova uma racionalização de recursos e esforços, dando mais agilidade e qualidade aos processos de seleção e avaliação das políticas de fomento”, ressalta.

Vilela acrescenta que, com informações integradas, é possível consolidar os resultados gerados pelas pesquisas e inovações tecnológicas e demonstrar a importância deste setor para o desenvolvimento do País. “A maior transparência das informações é outro resultado que poderá trazer grande impacto na forma como se faz gestão do sistema de ciência, tecnologia e inovação, não apenas por demonstrar onde o recurso está sendo aplicado, mas também pelos benefícios que trará para a comunidade científica, uma vez que tornará mais claro o que está sendo desenvolvido por outros pesquisadores e qual a estrutura disponível para realização das pesquisas”, afirma.

Ao integrar os principais agentes promotores da ciência brasileira, o consórcio permitirá, na avaliação de Nelson Simões, diretor da RNP, otimizar a gestão de dados da pesquisa e de pesquisadores. “Reduziremos o tempo de registro atualmente realizado em múltiplas fontes, com a melhoria da qualidade dos dados disponíveis e garantindo a geração de conhecimento da Ciência no país de forma mais sistêmica, para melhor subsidiar políticas públicas”. Para Abel Packer, diretor da SciELO, o CONECTI “contribuirá para o melhoramento das capacidades e infraestruturas em gestão de informação e comunicação científica que se traduzirá em maior reconhecimento e visibilidade da pesquisa do Brasil”.

 

 

(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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